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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Feira de Profissões da USP

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (Universidade de São Paulo) promove, entre os dias 4 e 6 de agosto, a 5° Feira de Profissões com o objetivo de esclarecer dúvidas de estudantes do ensino médio e cursinhos pré-vestibulares sobre os cursos oferecidos pela USP.


As inscrições são gratuitas e permanecerão abertas até dia 6 de agosto. Informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3091-3511 ou pelo e-mail uspprofi@usp.br.


Local: CEPEUSP (Praça 2, Prof. Rubião Meira, 61 - Cidade Universitária).


Horário: das 9hs às 17hs.


Abração


Prof. Rodrigo Dionisi Capelli
Idealizador - Curso CEPE



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bônus pra FUVEST

Galera, quem cursou o EF II e o 1ºEM em escola pública, tem direito a participar de uma prova que dá até 15% de bônus na FUVEST.
É só entrar no site da Fuvest www.fuvest.br, fazer um cadastro (necessário cpf e rg em mãos) e depois clicar no link do PASESP.

Lembrando, pra fazer a prova é necessário estar cursando ou o 2ºEM ou o 3ºEM em escola pública.

As inscrições vão até 24/08/11.

Abração

Prof. Rodrigo
Idealizador - Curso CEPE

terça-feira, 14 de junho de 2011

Vagas via SISU ainda esse ano.

Galera, nesse link, vocês terão mais notícias sobre as vagas para o 2º semestre via SISU em diversas uniiversidades federais. Mas só é válido pra quem fez o ENEM ano passado e tirou a nota mínima (500) na redação.

Boa sorte!!

Prof. Rodrigo - Idealizador - Curso CEPE

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16748:novo-portal-orienta-os-candidatos-a-vagas-no-ensino-superior-publico&catid=212&Itemid=86

sexta-feira, 3 de junho de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Data do ENEM 2011

Acabou de sair as datas do ENEM deste ano. Anotem aí!!

22 e 23 de Outubro!!

Abraços

Prof. Rodrigo
Idealizador - Curso CEPE

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Análise de especialistas: Ciências Humanas

História

Por Aldo Moreira, bacharel e licenciado em História pela FFLCH-USP e bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Ensino Fundamental 2, Ensino Médio e curso pré-vestibular.

A prova premiou a simplicidade e a literalidade dos enunciados, marcando pela objetividade, mas sem abrir mão da profundidade dos conteúdos. Apesar das falhas de ordem burocrático-procedimentais, bem noticiadas pela mídia, no que tange à parte de História, o Enem deste ano foi virtuoso por abordar com tranquilidade alguns temas polêmicos.

De forma geral, a área de humanidades resvalou – em todas as questões – em fatores humanos e, portanto, históricos. Dentro de História, especificamente, tivemos 27 questões, das quais 16 abordaram assuntos brasileiros, o que corresponde a praticamente 60% dos testes dessa disciplina. Os examinadores cobraram reflexões sobre o tema transversal da cidadania e houve predomínio de assuntos brasileiros relacionados imediatamente à democracia e à cidadania.

A prova foi coerente com as circunstâncias históricas atuais, com o Brasil ocupando importante espaço no cenário político e econômico mundial. Nesse sentido, algumas questões de História Geral serviram de ponte para a interpretação de um tema posterior. Um exemplo disso foram as duas que abordaram o papel da industrialização na desorganização das relações sociais estabelecidas pela economia manufatureira na Inglaterra do século XIX.

Na sequência, o examinador trouxe uma questão sobre o mesmo problema: a desorganização da vida econômica e social local em função do avanço capitalista, mas levando a atenção do vestibulando para o espaço brasileiro, a chamada região do Contestado (fronteira dos estados do Paraná e de Santa Catarina). Interessante relação foi apresentada em uma das questões, mostrando a conivência do judiciário com o desaparecimento de cerca de dez mil pessoas durante a ditadura militar do Chile.

Em outro momento, o examinador foi ousado ao apresentar o dado de que mais de uma centena de homossexuais foram assassinados no Brasil no ano de 2009, relacionando este tema social atual com suas raízes na demonização do corpo, relatada em documentos históricos do século XVIII. Os organizadores poderiam ter sido mais ousados ainda se fizessem em seguida uma questão sobre o período da rainha Vitória, da Inglaterra, fonte cosmopolita do conservadorismo e da repressão sexual no século XIX.

Ainda neste diapasão de análise crítica, uma das questões desvelou a aura desenvolvimentista dos anos do presidente Juscelino Kubitscheck, governante tido por décadas como referência intocável de bom administrador. A relação marcante do desenvolvimentismo dependente trouxe uma crise, iniciada no Brasil na década de 1950. A pior consequência foi a aceleração inflacionária, que levou a perdas econômicas da população, culminando anos mais tarde no golpe militar de 1964.

Outras questões apareceram muito bem posicionadas no quadro geral da prova, como a que cita o filósofo francês Michel Foucault e sua reflexão sobre o nascimento das leis e da política por meio do poder, da guerra e da força bruta. Também digna de nota é a excelente questão de teoria da História que lembra uma famosa citação do dramaturgo Bertold Brecht, chamando à razão aqueles que não veem os verdadeiros autores da História e evidenciando o papel das grandes massas de trabalhadores anônimos, esquecidas e sem honra, em detrimento das figuras celebrizadas pela chamada “História oficial”. Se tivéssemos de citar alguma questão menos complexa, poderíamos usar a que se que refere à organização social e política do Império Inca na América do Sul.

Um dos principais objetivos do estudo de História é a descoberta das relações humanas por trás dos fatos. Trata-se de um posicionamento que libertou o professor e o aluno da velha História factual, maçante e engessada, e abriu possibilidades para a tão desejada reflexão e a cidadania. Tiveram este mérito os examinadores que elaboraram este teste. Como esperado, a prova não fugiu às exigências niveladas para o Ensino Médio, apimentada com temas polêmicos e controvertidos.

Tendências

* Reconhecer e vincular historicamente fatos sociais veiculados pelos meios de comunicação à construção do pensamento hegemônico de dada sociedade e não a causas naturais.

* Reconhecer e vincular historicamente fatos sociais veiculados pelos meios de comunicação à construção do pensamento hegemônico de dada sociedade e não a causas naturais.

* Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de exclusão social.
Associar o papel das coletividades aos movimentos sociais nas mudanças históricas.

* Identificar aspectos da preservação arqueológica e da paisagem.

* Analisar as sociedades antigas em sua organização social e política.

* Identificar e analisar momentos específicos da História para a consolidação da estrutura social existente.

Classificação Número de questões no Enem 2010

Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade

Cultura material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil 2
A conquista da América 1
Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e social 2

Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente

Geologia 2

Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado

Os grandes processos revolucionários do século XX 1
Formação territorial brasileira 2
Brasil e América nos séculos XIX e XX 7
Geopolítica e conflitos nos séculos XIX e XX 1
O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX 2
A luta pela conquista de direitos políticos, sociais, civis e humanos 1
Vida urbana 1

Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado

Diferentes formas de organização da produção 2
Produção e transformações dos espaços agrários 2
Revolução Industrial 2
A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas consequências econômicas, políticas e sociais 2

Representação espacial

Projeções cartográficas 1

Análise de especialistas: Ciências da Natureza

Biologia
Por Fábio Levi de Oliveira, biólogo, licenciado pela Unicamp. É autor de materiais didáticos, consultor do Sistema UNO de Ensino e professor do ensino médio e de cursos pré-vestibulares.

Avaliação crítica
(baseada na observação da prova amarela)

Como característica do Enem, boa parte das questões de Ciências Naturais envolveu problemas ambientais. Esse tema é comum à Biologia, à Geografia e à Química ambiental.

Algumas questões exigiam memorização de conteúdos, mas a maior parte, raciocínio ou interpretação. Algumas exigiam interpretação e raciocínio (49 e 55), outras, memorização e raciocínio, como a 62. A questão 69, por exemplo, podia ser resolvida se o aluno se lembrasse das substâncias ou raciocinando e comparando o nox do gás oxigênio com as outras substâncias.

Ainda há de se salientar que algumas questões, como a 55 (sobre serrapilheira) e a 64 (Lamarckismo), podem ter mais de uma interpretação, tanto que vários colegas responderam de formas diferentes. Para chegar à resposta mais correta era preciso raciocinar bem entre as duas alternativas “possíveis”.

O nível de dificuldade das questões estava bem distribuído, entre fáceis, médias e difíceis. As questões que exigiram raciocínio não o fizeram de modo muito complexo, mas com boa aplicação. Algumas questões que exigiram interpretação foram mais trabalhosas, pois além do enunciado era preciso interpretar muito bem as alternativas.

As questões de Biologia exigiram grande número de habilidades. A mais exigida foi em H19 e H29, seguida de H3, H17 e H28; já as habilidades não verificadas foram: H1, H2, H8, H11, H13, H16, H18, H22, H23 e H25.

Neste ano, a prova equilibrou raciocínio, interpretação e memorização de conteúdos. Não houve cobrança de interpretação de gráficos ou tabelas em Biologia. A questão 90 exigiu a interpretação de um esquema de experimento não muito complexo, mas que requereu capacidade de observação e interpretação pelos candidatos.

Considerando que tradicionalmente os examinadores abordam questões ambientais, que envolvem Biologia, Geografia e Química ambiental, pode-se dizer que houve interdisciplinaridade entre essas três disciplinas. No entanto, a interdisciplinaridade como necessidade de conhecimento de várias áreas na resolução de uma situação-problema não foi constatada na prova.

O exame deste ano ficou parecido com os exames vestibulares de primeira fase e permitiu classificar os candidatos que concorrem a algumas carreiras de grande procura em universidades públicas.

Classificação Número de questões no Enem 2010

Moléculas, células e tecidos

Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo 1
Biotecnologia 1
Principais tecidos animais e vegetais 1

Identidade dos seres vivos Item Número de questões no Enem 2010
Sistemática e classificação 1

Ecologia e ciências ambientais

Níveis de organização 1
Fluxo de energia no ecossistema 3
Exploração e uso de recursos naturais 3
Biogeografia 1
Noções de legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade 1

Origem e evolução da vida Item Número de questões no Enem 2010
Teorias de evolução 1

Qualidade de vida das populações humanas

Principais doenças que afetam a população brasileira 2
Aspectos sociais da biologia 1

Física
Por José Roberto Braz Paião, doutor em Física pela USP e professor do colégio Ítaca, do cursinho da Poli e das Faculdades Oswaldo Cruz.

Avaliação crítica
(baseada na observação da prova azul)

Esperava-se mais da prova de Ciências da Natureza do Enem 2010. A partir de 2009, de acordo com a nova proposta, além de habilidades, conhecimentos prévios passariam a ser exigidos. De fato, em 2009 isso ocorreu, com algum problema aqui e outro ali, mas a prova mostrava uma nova identidade. Em 2010, criou-se a expectativa de que haveria uma evolução, com questões bem elaboradas, contextualizadas e que exigissem, ao mesmo tempo, conhecimentos prévios e habilidades, o que seria ideal para que o Enem se tornasse um caminho possível para um vestibular nacional.

Porém, o que se viu na parte de Física foram questões pouco contextualizadas e, em alguns casos, com enunciados confusos, como no caso da questão 52, que aborda o assunto “eficiência”. Uma que deveria ter sido evitada foi a 54, que trata do desaparecimento de uma faixa no planeta Júpiter, pois esse fenômeno ainda carece de um melhor entendimento no meio científico, como indica o próprio site usado como referência. Observe a citação:

“Os cientistas ainda não sabem o que provocou o desaparecimento da gigantesca faixa escura. A aparência de Júpiter é tipicamente marcada por duas faixas escuras em sua atmosfera – uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul.”

De maneira geral, o exame privilegiou a parte conceitual, mas apresentou pouca variação de conceitos. As questões de termologia e eletrodinâmica ocuparam grande parte da prova de Física. As com cálculos foram poucas e envolviam fórmulas de potência elétrica. O assunto energia e potência mais uma vez teve grande destaque, tendo sido exigido nas questões 48, 52, 68 e 70, o que não é uma surpresa – basta analisar as provas de anos anteriores. Esse assunto é um dos preferidos dos examinadores.

Aproximadamente 70 % dos testes foram de fácil resolução e, em torno de 30 %, de nível médio. Entre as habilidades associadas com a Física, podemos destacar a H21, que foi cobrada em pelo menos quatro questões, e as habilidades H17 e H5, que apareceram em duas cada uma. Tais habilidades estão relacionadas abaixo:

H21 – “Utilizar leis físicas e(ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo”.
H17 – “Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica”.
H5 – “Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano”.

Entre as habilidades em baixa no Enem 2010 e que não foram exigidas em Física (pelo menos diretamente), podemos citar a H2 e a H20. São elas:

H2 – “Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico”.
H20 – “Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes”.

Pode-se dizer que em Física o Enem precisa de alguns ajustes em relação ao rigor científico de certos testes. É necessário também exigir habilidades por meio de uma variedade maior de assuntos importantes para a disciplina, como conservação da quantidade de movimento, ondas, leis de Newton, entre outros assuntos, para que a prova atinja alto grau de qualidade.


Classificação

O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas Item Número de questões no Enem 2010
Aspectos quantitativos das reações químicas 2

Energia, trabalho e potência Item Número de questões no Enem 2010
Energia 2

Oscilações, ondas, óptica e radiação
Item Número de questões no Enem 2010
Óptica geométrica 1
Fenômenos ondulatórios 1

Fenômenos elétricos e magnéticos
Item Número de questões no Enem 2010
Carga elétrica, campo elétrico e potencial elétrico 1
Resistência elétrica e resistividade 1
Relações entre grandezas elétricas 1
Corrente elétrica 1

O calor e os fenômenos térmicos
Item Número de questões no Enem 2010
Calor 1
Mudanças de estado físico 1

Química

Por Ivan Luiz de Freitas, licenciado em Química pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Professor de Ensino Fundamental 2, Ensino Médio e curso pré-vestibular.

Avaliação crítica
(baseada na observação da prova branca)
O Enem 2010 trouxe um número de questões de Química consideravelmente maior do que os anos anteriores. Nas edições passadas, as que abordavam exclusivamente o conteúdo dessa disciplina eram bem reduzidas, ao passo que, nesta, cerca de 50% das questões da Prova de Ciências da Natureza e suas tecnologias refletem conceitos vistos quase que exclusivamente na área de Química.

O maior número de questões relacionadas à disciplina também contribuiu para o aumento na abrangência do conteúdo cobrado. Se no ano passado houve uma distribuição irregular (com diversas questões atreladas a conceitos de energia, por exemplo), em 2010 houve testes de Físico-Química, como aqueles que envolvem soluções, termoquímica e eletroquímica (67 e 71), entre outros. Embora assuntos tradicionais presentes no Ensino Médio, como Cinética Química e Equilíbrio Químico, tenham sido deixados de lado, a seleção dos conteúdos cobrados parece uma grande evolução, tendendo a beneficiar o aluno com maior nível de conhecimento.

Além disso, a interdisciplinaridade caiu bastante e não era necessário um conhecimento verdadeiramente integrado para resolver cada um dos testes presentes na prova. Havia poucas exceções em relação a isso, como as questões 54, 55 (essa com pelo menos mais três respostas que poderiam ser consideradas corretas) e 59, associadas a meio ambiente. Outra questão considerada interdisciplinar é a 58, que poderia ser resolvida com base no que se aprende em Química e em Física durante o Ensino Médio.

Mais uma grande diferença entre as provas do Enem de 2009 e 2010 é que, nesta última, poucos testes ofereciam a possibilidade de ser feitos apenas com base nos textos fornecidos – ao contrário da anterior, na qual várias questões poderiam ser resolvidas por meio da pura interpretação de texto.

O grau de dificuldade das questões, em média, subiu bastante, assim como o número de cálculos necessários à resolução de algumas delas. Se por um lado os alunos bem preparados não devem ter encontrado dificuldade na maior parte das questões, aqueles que estudaram para um tipo de prova como a do ano anterior devem ter esbarrado em grande dificuldade, em particular os alunos cujas escolas não preparam para o Enem dando ênfase à revisão de todo o conteúdo do Ensino Médio.

Três questões merecem atenção em relação à formulação: a já citada 55, que tem mais de uma resposta correta; a de número 62, alvo de reclamações (talvez bastante merecidas) de diversos alunos que não conseguiram fazer a analogia necessária; e a 82, que envolvia troca iônica, assunto raramente abordado ao longo do Ensino Médio.

Embora ainda apresente alguns problemas quanto à elaboração de questões e à distribuição de conteúdo, a prova do Enem 2010 pode ser considerada uma versão melhorada e, apesar de o foco ser diferente, esta última edição trouxe uma forma mais semelhante àquela apresentada pelos principais vestibulares do país. Se levarmos em conta que ambos incluem o conteúdo ministrado nas escolas, talvez não seja um aspecto negativo. Afinal, uma vez que o Enem não é mais utilizado apenas para avaliar o Ensino Médio, mas também para selecionar candidatos ao mundo acadêmico, era necessário que sofresse alterações.

Classificação Número de questões no Enem 2010

Representação das transformações químicas
Aspectos quantitativos das reações químicas 2

Materiais, suas propriedades e usos
Misturas: tipos e métodos de separação 1

Água

Solubilidade e concentração das soluções 2
Ácidos, bases, sais e óxidos 1

Transformações químicas e energia

Transformações químicas, equações termoquímicas e energia calorífica 3
Calor de reação, entalpia e Lei de Hess 2
Transformações químicas e energia elétrica 3

Transformação química e equilíbrio químico

Fatores que alteram o sistema em equilíbrio e aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano. 1
Kw, equilíbrio ácido-base, pH, hidrólise e Kps 1

Compostos de carbono

Características gerais, estruturas e propriedades dos compostos orgânicos 1
Estrutura e propriedades das principais funções orgânicas 2

Relações da química com as tecnologias, a sociedade e o meio ambiente

Química no cotidiano – agricultura, saúde e alimentos 3
Poluição e tratamento da água, poluição atmosférica, contaminação e proteção do ambiente 4

Energias químicas no cotidiano

Combustíveis fósseis 1

Análise de especialistas: Matemática

Por Nílson José Machado, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

Avaliação crítica
(baseada na leitura da prova amarela)

A prova foi muito simples. As questões mantiveram-se fiéis ao princípio básico do Enem, exigindo mais as competências expressas nos eixos cognitivos (capacidades de expressão, compreensão, contextualização, argumentação, proposição) do que conhecimentos disciplinares demasiadamente específicos. Abrangeu as sete competências de área apresentadas na matriz de referência correspondente, explorando-as por meio de conteúdos disciplinares como geometria plana e espacial, aritmética, álgebra, trigonometria, gráficos, equações e problemas, combinatória, probabilidade e estatística. Da lista de “Objetos do conhecimento” da área de Matemática associados à matriz, os conhecimentos algébricos, sobretudo relativos a funções, e especialmente as exponenciais e os logaritmos, e os algébricos/geométricos, como a geometria analítica, praticamente não estiveram presentes.

As questões fáceis predominaram: cerca de 60% das questões da prova podem ser assim classificadas. Entre estas, algumas eram muito fáceis, mesmo para alunos do Ensino Fundamental. Alguns exemplos de tais excessos de simplificação, que podem comprometer o poder de discernimento da prova, são as questões de número 136, 138, 143, 146, 148, 177 e 180.

Questões difíceis quase não ocorreram: menos de 10%, sendo que, às vezes, a suposta dificuldade deveu-se a certa nebulosidade no enunciado. Um exemplo é a questão 156. A pergunta diz respeito à “menor probabilidade de engarrafamento possível” (sic), ao se deslocar da cidade A para a cidade B, usando duas vias sucessivas. Quando se supõe que “ocorrência de engarrafamento” refere-se às duas vias simultaneamente, a questão é de dificuldade média (resposta B); quando se pensa que o engarrafamento em apenas uma delas deverá ser considerado, os cálculos aumentam muito e a questão torna-se mais difícil (resposta D). Duas respostas são, então, possíveis, e não sabemos como tal fato será administrado pelos examinadores.

Alguns formatos de questão, muito desgastados, foram explorados em excesso, caracterizando uma evidente carência de criatividade. Os gráficos de colunas são um exemplo dessa ocorrência: questões como a 140, a 141 e a 145 representam uma reiteração típica de falta de imaginação. Em outras, a pobreza da formulação é ainda mais radical, como na 148, na 167 e na 180.

Não fomos poupados da ocorrência de enunciados imprecisos do ponto de vista do conteúdo. Em algumas questões, certas informações são assumidas tacitamente, e, por mais razoáveis que pareçam, deveriam ser explicitadas. Tal é o caso das questões 140 (o desmatamento médio cresceu 10,5%), 144 (a figura é que complementa a informação), 151 (encher “pela metade”), 154 (supõe que o crescimento de uma empresa é avaliado pela porcentagem do lucro anual), 161 (o valor de S é ..., e não “é periodicamente...”), 176 (supõe que a frase “dentro da Terra cabem 7 Martes” significa que “o volume da Terra é sete vezes maior do que o de Marte”) etc.

Um pouco mais sérias são as ocorrências de questões tecnicamente mal formuladas do ponto de vista de sua arquitetura. É o caso de enunciados cujo caput somente se completa com as informações presentes em cada uma das alternativas, o que transforma em cinco questões o que deveria ser uma questão, comprometendo o tempo dos alunos. Alguns exemplos são as questões 150, 151, 162 e 171.

De modo geral, com a formulação do Novo Enem, a expectativa era a de que uma exploração mais densa dos conteúdos disciplinares viesse a ocorrer. Os avanços nesse sentido, no entanto, ainda foram muito tímidos. O grande número de questões fáceis e/ou inexpressivas dificultou tal tarefa.

Na prova de Matemática, os enunciados não foram demasiadamente longos, como em outras ocasiões, ou em outras provas desse mesmo Exame. Os examinadores procuraram sempre apresentar algum contexto para os conteúdos, mesmo os muito simples, mas tiveram o mérito de não confundir “contexto” com “muito texto”, o que tem sido muito frequente em pretensas e caricatas contextualizações.

É importante registrar, porém, que no que se refere à interdisciplinaridade, apenas uma das 45 questões poderia receber apropriadamente tal rótulo: a de número 165, que exigia algum conhecimento de Física. Nas demais, os examinadores se contentaram com a apresentação de algum contexto para os conteúdos das questões, mas as perguntas envolviam conhecimentos estritamente disciplinares.

Para concluir, lamentamos que, mais uma vez, problemas da logística do exame tenham mais destaques na mídia do que as questões técnicas e conceituais referentes à sua natureza e à sua qualidade. As mudanças advindas do Novo Enem, no sentido de uma aproximação entre as disciplinas e as competências, parecem essencialmente corretas, mas a extensão das provas e a própria arquitetura do exame mereceriam uma análise mais aprofundada. E a consistência teórica da transformação do Enem em processo seletivo para as universidades, bem como a pertinência de sua utilização na constituição de rankings deveriam ser seriamente debatidas.

Número de questões no Enem 2010

Conhecimentos numéricos

Aritmética e manipulação dos números 8
Álgebra e manipulação de termos 1
Sequências e progressões 2

Conhecimentos geométricos

Geometria plana 3
Geometria espacial 10

Estatística e probabilidade

Representação de análise de dados 7
Medidas de tendência central 2
Medidas de variabilidade 1
Probabilidade 3

Álgebra

Álgebra relacionada ao uso da incógnita 6
Álgebra relacionada ao uso da variável 2
Álgebra relacionada à trigonometria 2

COnhecimentos Algébricos-geométricos

Plano cartesiano 2

Considerações de especialistas: Linguagens

Linguagens, códigos e suas tecnologias

Por Graça Sette, professora de Língua Portuguesa e coautora de “Para Ler o Mundo” (6º ao 9º ano e Ensino Médio), editora Scipione; e Márcia Travalha, professora de Língua Portuguesa e coautora de “Para Ler o Mundo” (Ensino Médio), editora Scipione.

Em conformidade com a proposta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as questões de múltipla escolha de Linguagens, códigos e suas tecnologias promoveram a interdisciplinaridade, trataram de temas de relevância social e importantes para o jovem (veja lista abaixo) e também relacionaram formas diversas de linguagem, como pintura, literatura, cartum e anúncio publicitário. Seguindo a proposta do exame, destaca-se o uso dos diferentes recursos de linguagem e seus mecanismos de construção de sentido nos mais variados campos do conhecimento, além de situações de interação social.

Percebe-se também a ênfase em funções da linguagem, variedade linguística, marcas argumentativas em diferentes gêneros textuais, relação entre gênero, linguagem usada e função social do texto, e temáticas relacionadas ao uso de novas tecnologias de comunicação e informação. É importante ressaltar que não apareceu na edição de 2010 nenhuma questão que fizesse referência explícita à nomenclatura gramatical e às escolas literárias. Já os textos literários apareceram muito fragmentados, o que levou o estudante a uma leitura pouco contextualizada e superficial.

É difícil afirmar categoricamente que determinadas habilidades estejam “em baixa”, uma vez que se trata de um exame com 45 questões – o que limita a possibilidade de abranger todas. Por outro lado, as questões não trataram isoladamente de apenas uma competência ou habilidade da nova matriz. Pela análise da edição de 2010, pode-se dizer que os gêneros e os temas são objetos de estudo desde as séries iniciais do Ensino Fundamental, variando o grau de aprofundamento de acordo com o nível de ensino e a faixa etária dos alunos.

Gêneros e tipos dos textos explorados nos enunciados:

➢ Textos da esfera jornalística: em geral foram apresentados fragmentos de notícias, crônicas jornalísticas, artigos de opinião, trechos de reportagens (em sua maioria de divulgação científica), horóscopo, capa de revista, infográfico/mapa, dicas (texto instrucional de como usar o Twitter) e gráfico.

➢ Texto biográfico: biodados do escritor Machado de Assis.

➢ Textos literários: fragmentos de Clarice Lispector, Jorge Amado, Dalton Trevisan, Machado de Assis, Arnaldo Antunes, João do Rio, Lima Barreto, Álvares de Azevedo e Monteiro Lobato.

Álvares de Azevedo: embora o poema se filie à segunda geração romântica, o tema “A morte” é de caráter universal.
João do Rio e Lima Barreto: tematizam o processo de urbanização do fim do século XIX e do início do século XX. João do Rio trata a rua como espaço de convivência; Lima Barreto, como espaço de exposição.
Jorge Amado e Dalton Trevisan: mostram o espaço urbano como lugar de exclusão social.
Clarice Lispector: retrata a situação de uma mulher de classe popular, com prestações a pagar e preocupações com os filhos. Entretanto, a questão só faz referência à coesão textual.
Monteiro Lobato: condena a sociedade escravagista e o preconceito racial, usando recursos como ironia e sarcasmo.
Machado de Assis: o texto de Quincas Borba tematiza a perda de identidade devido à influência estrangeira, com referência à escravidão.
➢ Letra de canção: trecho de música do grupo Os Tribalistas (Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte) em que o neologismo é empregado como recurso poético.

➢ Texto publicitário: anúncio impresso.

➢ Outras linguagens: fotos, mapa, reprodução de pinturas, cartuns.

Há que se fazer uma crítica à fragmentação dos textos – o que, em nossa opinião,empobrece a leitura e contraria os parâmetros do Ministério da Educação e Cultura (MEC) no que se refere às propostas pedagógicas de leitura e compreensão de textos.

Principais temas abordados nos textos de apoio das questões:

➢ Meio ambiente.

➢ Novas tecnologias de comunicação: linguagem, relação entre o público e o privado, democratização e confiabilidade das informações divulgadas na internet. Esse foi o assunto mais focalizado nesta edição do Enem – assim como na anterior, conforme frisou a professora Juliana de Souza Topan em sua análise para o Portal do Sistema UNO de Ensino, em dezembro de 2009: “Nesse sentido, é interessante notar a ênfase às temáticas relacionadas ao uso de novas tecnologias de comunicação e informação – muitas questões mencionavam o papel da web como difusora de cultura e conhecimento (como se houvesse o intuito de despertar a consciência para um maior aproveitamento da internet por parte dos jovens, que majoritariamente a utilizam apenas para entretenimento) e de novos padrões comunicativos proporcionados pela leitura e pela interação em meios eletrônicos”.

➢ Exclusão social.

➢ Saúde: atividade física, compulsão alimentar, tabagismo (fumante passivo).

➢ Questões relativas a gênero: representação do gênero feminino na década de 1940.

➢ Tráfico de drogas: causa/consequência/solução.

➢ Língua, linguagem, variedade linguística.

➢ Sociedade escravocrata.

Redação

Como nos anos anteriores, foi proposto um tema de relevância político-social e interdisciplinar: “O trabalho na construção da dignidade humana”. O trabalho, aliás, é um tema recorrente. Em 2005, a proposta de redação do exame foi “Trabalho infantil no Brasil”. Para subsidiar a produção textual, na edição de 2010 foram apresentados dois textos de apoio, dando ao aluno uma visão global do tema.

O primeiro texto motivador, intitulado “O que é trabalho escravo”, discute que, apesar da assinatura da Lei Áurea, em 1888, o trabalho escravo persiste no Brasil na forma de serviços degradantes que cerceiam a liberdade do trabalhador, especialmente em atividades agropecuárias. Já o segundo, chamado “O futuro do trabalho”, projeta uma realidade otimista para o trabalhador de 2020 (principalmente a mulher), que será valorizado profissionalmente e terá boas condições de vida em um ambiente sustentável. Os examinadores ainda apresentaram uma equação que sintetiza o texto.

Para produzir o texto dissertativo-argumentativo, o aluno foi convidado a confrontar o passado (com o Brasil escravocrata do século XIX), o presente (com as condições degradantes de trabalhadores brasileiros na primeira década do século XXI) e o futuro (com uma projeção do trabalhador inserido em um cenário tecnológico e globalizado do século XXI).

Ele poderia empregar como recurso argumentativo uma experiência pessoal, ilustrando as situações retratadas nos textos motivadores e defendendo seu ponto de vista. Poderia também sugerir propostas de intervenção na realidade, como maior fiscalização, apoio ao pequeno agricultor por meio de crédito e novas tecnologias, criminalização dos empregadores que desrespeitam os direitos humanos e investimento em educação e formação profissional.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Conselho estuda mudanças na FUVEST

Conselho da USP vai votar proposta de mudanças no vestibular da Fuvest
Reunião fechada será nesta quinta-feira, na reitoria da universidade. Sistema atual tem 90 perguntas na 1ª fase e três dias de prova na 2ª fase.
O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) vai se reunir nesta quinta-feira (31) para decidir sobre possíveis mudanças no vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Um grupo de trabalho formado por integrantes do conselho analisa desde 2010 os prós e contras do atual formato do vestibular que seleciona alunos para estudar na USP e Santa Casa. As propostas de mudanças são mantidas em sigilo e só serão reveladas caso sejam aprovadas na reunião fechada do conselho.

Representantes das 42 unidades da USP participam do conselho. As mudanças podem ser feitas até o final de abril para não atrapalhar o cronograma da Fuvest. O atual modelo do vestibular é formado por uma primeira fase com 90 questões de múltipla escolha, e uma segunda fase com três dias de provas dissertativas e mais uma redação. O primeiro dia é composto pela prova de redação e língua portuguesa. O segundo dia por questões multidisciplinares. O terceiro conta com questões de disciplinas mais voltadas à área escolhida pelo candidato. Os cursos em bacharelado e licenciatura em artes cênicas, curso superior do audiovisual e arquitetura e design, e o curso de música têm ainda provas de habilidades espécíficas.

O modelo atual foi introduzido em 2009 e colocado em prática por duas vezes até agora. Em 2009, 128.171 candidatos se inscreveram. Em 2010, este número subiu para 132.969. Foram oferecidas 10.652 vagas. A USP realizou este ano quatro chamadas para preencher as vagas.

Na pauta da reunião do Conselho de Graduação também estão as propostas de mudanças no Programa de Inclusão da USP (Inclusp), que oferece bônus a estudantes que fizeram todo o ensino médio em escola pública. Em 2010, essa parcela foi de 25,4% dos inscritos.

Implantado pela primeira vez no vestibular 2007, o Inclusp foi criado para aumentar a participação de estudantes de escolas públicas na universidade.

Na época, a USP afirmou que o objetivo era ter 30% dos estudantes aprovados oriundos da escola pública. Nos primeiros dois anos, foi dado bônus de 3% nas provas da primeira e da segunda fase para os vestibulandos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas.

Em 2009, foram acrescentadas também possibilidades de bônus de até 6%, de acordo com a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e de até 3% pelo Programa de Avaliação Seriada (Pasusp).

Com os problemas de atraso da aplicação do Enem, a Fuvest desistiu de usar a nota do exame e ofereceu bônus de acordo com uma média de acertos na própria prova da Fuvest. Com isso, o bônus aos alunos de escola pública pode chegar a até 12%.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dica de blog

Aqui vai o link do blog do nosso Professor Daniel Vícola. Uma verdadeira obra de arte!

http://moondo2010.blogspot.com/

Artigo

Acessem um artigo que escrevi.

http://www.artigos.com/artigos/comunicados-de-imprensa-press-releases/educacao/o-enem.-16458/artigo/

Abração

Prof. Rodrigo - Idealizador Curso CEPE

Vulcanismo.

Acessem o link.

http://www1.folha.uol.com.br/bbc/885498-vulcao-entra-em-erupcao-no-havai-veja-video.shtml

Dica: pesquisar sobre vulcanismo (origens e consequências).

Bons estudos!!!

Prof. Rodrigo - Idealizador / Curso CEPE

África e Oriente Médio.

Acesse o link abaixo e entenda melhor o que rola no norte da África (África Branca) e no Oriente Médio.

http://educacao.uol.com.br/atualidades/revoltas-arabes-gaddafi-pode-ser-o-proximo-a-cair.jhtm

Essas ditaduras são frutos dos embates entre EUA e URSS durante o período da Guerra Fria (1945-1991) onde, para garantir novos territórios de influência, as duas potências apoiavam ditaduras (lembrem-se do Brasil e América Latina) para garantir seus interesses (petróleo!?) nessas regiões. Com o fim da URSS, somente os EUA mantiveram apoio na região. E agora: o que farão os defensores da liberdade??? Deixarão as revoltas acontecer e arriscarão a possibilidade de xiitas no poder (Irã, 1979). Aguardemos cenas dos próximos capítulos!!!

Abração e boa leitura.

Prof. Rodrigo - Idealizador Curso CEPE

Enem proporciona diploma do EM.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 121 (18) – 29

Deliberação CEE-104/2011
Estabelece normas para certificação de alunos de Ensino Médio através do ENCCEJA/ENEM-2010
O Conselho Estadual de Educação, no uso de suas atribuições e com fundamento nos artigos 10 e 38 da Lei 9394/1996, e na Indicação CEE nº 107/2011, Delibera:

Artigo 1º - Os alunos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio de 2010, no Estado de São Paulo, e que preenchem os requisitos abaixo enunciados, são considerados concluintes do Ensino Médio e, portanto, aptos à matrícula no Ensino Superior:
I - ter 18 (dezoito) anos completos até a data de realização da primeira prova do ENEM;
II - ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do ENEM;
III - ter atingido o mínimo de 500 pontos na redação. Artigo 2º - As Instituições de Ensino Superior poderão considerar, para fins de matrícula, o “boletim eletrônico de notas individuais” do aluno, fornecido pelo MEC/INEP, como comprovante do atendimento dos requisitos exigidos nos incisos
II e III do artigo anterior.
§ 1º - A documentação indicada no Caput será substituída pelo Certificado de Conclusão expedido pelo órgão próprio da Secretaria de Estado da Educação.
§ 2º - A documentação referida no parágrafo anterior será expedida após o envio regular dos dados pelo Ministério da Educação e estará disponível aos interessados no prazo máximo
de 60 (sessenta) dias a contar da publicação da presente Deliberação.
Artigo 3º - Esta Deliberação entra em vigor na data da publicação da sua homologação, revogadas as disposições em contrário.
Deliberação Plenária
O Conselho Estadual De Educação aprova, por unanimidade, a presente Deliberação.
1. RELATÓRIO
No início de 2010, foi aprovada a Indicação CEE nº 96/2010 que levou à Deliberação CEE nº 96/2010 estabelecendo normas para a certificação de alunos de Ensino Médio através do ENCCEJA/ ENEM 2009.
Conforme consta na citada Indicação, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo aderiu ao ENCCEJA em 2008, cujo exame era realizado pelo MEC, através do INEP e os resultados
encaminhados às Secretarias Estaduais para a emissão dos certificados correspondentes. Em 2009, o Ministério da Educação não realizou o ENCCEJA e passou a considerar o ENEM para
efeito de certificação do ensino médio. O mesmo ocorreu no ano de 2010, quando novamente uma Portaria Ministerial considerou o ENEM como exame a ser utilizado para esse fim.
Em decorrência desta nova realidade, muitos estudantes paulistas se valeram do Exame Nacional do Ensino Médio para poderem obter a certificação do ensino médio e, com ela,
terem o direito da continuidade de seus estudos, agora em nível superior.
Como em 2010 a Deliberação aprovada pelo egrégio CEESP referiu-se especificamente ao ENEM 2009 e a fim de impedir que haja prejuízos aos cidadãos paulistas que se valeram do
ENEM para a certificação anteriormente concedida através do ENCCEJA é que se propõe a edição de uma nova Deliberação, com o mesmo teor daquela aprovada em 2010.
2. CONCLUSÃO
Indica-se ao Conselho Pleno o anexo Projeto de Deliberação, a ser baixada após sua aprovação nos termos regimentais.
3. DECISÃO DA CÂMARA
A CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR adota, como sua
Indicação, o Voto do Relator.
Presentes os Conselheiros: Angelo Luiz Cortelazzo, Hubert
Alquéres ad hoc, João Cardoso Palma Filho, Joaquim Pedro Villaça de Souza Campos, Maria Lúcia Marcondes Carvalho Vasconcelos, Milton Linhares e Teresa Roserley Neubauer da Silva.
DELIBERAÇÃO PLENÁRIA
O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO aprova, por unanimidade, a presente Indicação.
O Cons. Francisco José Carbonari votou favoravelmente, com restrições, nos termos de sua Declaração de Voto, subscrita pelo Cons. Arthur Fonseca Filho.


Quem for maior de 18 anos e não possui o EM, aproveite e venha para o CEPE. Você "mata dois coelhos com uma cajadada só."!!!

Início das aulas


Galera, as aulas terão início nesse próximo sábado (12/03).

Teremos uma aula inaugural e depois Linguagens, Códigos e suas Tecnologias com o Professor Daniel Vícola.

Abração

Prof. Rodrigo - Idealizador do CEPE